quinta-feira, 3 de setembro de 2009

O que entendemos por prazer. Jonas Rafael Ludwig

Neste texto tentarei demonstrar alguma questão do prazer, e sua relação com o bem. Para Aristóteles, os homens simples podem ter o prazer corporal como sumo bem. Já para um homem que quer sair da simplicidade, Aristóteles afirma que o prazer supremo deve ser o estudo e a contemplação, sendo esses dois elementos o sumo bem, e nesse ponto o prazer pode ser considerado um bem, atualmente os Carmelos e Mosteiros seriam um bom exemplo, porém, sabe-se que atualmente já não é mais tão valorizada essa premissa de apenas estudar e contemplar, mas é preciso ter relações para que se consiga uma realização mais plena da vida. Essas duas posições já nos mostram como o prazer é relativo, mas ainda é possível ter outras definições de prazer como estar se recuperando de alguma enfermidade, por exemplo, consegue-se, portanto, notar que prazer não tem um significado absoluto, mas sim, relativo. Segundo Aristóteles o prazer também não é somente corporal, mas de um conjunto do corpo e de fatores exteriores, esses prazeres exteriores pode ser que acontece devido a projeção divina, mas os prazeres parecem serem apenas corporais, mas isso acontece por que os buscamos com mais freqüência que aos outros, porque todos os homens os experimentam e porque muitas vezes não conhecemos outros prazeres. É interessante que o prazer não acontece só nos humanos, mas em todos os animais irracionais também, o que leva a crer que para eles pode ser considerado um bem supremo. É preciso também que nenhum prazer seja um hedonismo, ou seja, o prazer não pode ser considerado como a finalidade da vida, pois o homem se torna mau por buscar um extremo, também não é possível querer viver numa ataraxia, ou seja, sem prazer algum, mas somente com sofrimentos, é preciso que cada pessoas viva com algum prazer, que o prazer possa fazer parte da felicidade de cada ser Vivo. Essa é a posição que a grande parte dos filósofos utiliza sobre o prazer, vamos nós também buscar com que o prazer aconteça em atividades além corporais, mas também aquelas que são realizadas pelo pensamento, em todos os mementos

Jonas Rafael Ludwig

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