quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Justiça e injustiça nossa, ou só de Aristóteles? Jonas Rafael Ludwig

Nessa semana resolvi passar uma explicação dos três primeiros capítulos do livro cinco da obra “Ética a Nicômaco” do filosofo Aristóteles, que viveu por volta do ano 350 a.C., mas algumas de suas idéias permanecem vivas até, hoje muitas vezes mais vivas que nós, nesse texto vão ser explicadas as idéias de justiça e injustiça em relação ao Ser Humano, e nesses dois termos podem se enquadrar o moral e o imoral. Será que tudo que é moral é justo, e tudo que é imoral é injusto? Pode-se dizer que justiça e injustiça não são termos ambíguos, isso é, definindo um, não se define automaticamente o outro termo. Então, é preciso trazer uma explicação completa de injustiça e justiça, explicar uma não basta, mesmo tendo algumas características comuns. A primeira possui os significados de se relacionar com os bens, honra, segurança, nesses casos, a injustiça acontece quando uma pessoa recebe a prosperidade, mas outra pessoa é prejudicada, se da numa relação com o próximo, e isso pode acontecer não moralmente (quando não é permitido por lei fazer esse ato, nem é moral), ou moralmente (quando a lei permite fazer esse ato, mas é imoral). A lei que costuma ser moral, mas injusta é aquela feita as pressas, que não traz a alegria, a felicidade as pessoas. Quanto à justiça, ela precisa ser aplicada por alguém virtuoso na qual estão incluídos atos de bondade, honestidade, disposição, felicidade, para o próximo, também pode se relacionar com bens, honra, segurança, mas é preciso seguir as características da justiça. Pode-se falar que um ato moral sempre será justo, pois traz a felicidade, a moralidade com certeza é bem mais difícil de se estabelecer quando se trata de pessoas, comparando com coisas. O único meio-termo( é aquilo que é aceitável) aceito entre justo e injusto, é o justo, que precisa se relacionar com todos os extremos. Tanto o pior ato, como o melhor precisam ser justos, na justiça não é necessário ocupar a matemática, basta o mérito, que tem um caráter particular, mas de vários acontecimentos particulares surge a universalidade. Esse pensamento escrito a.C. não continua vivo até hoje? E justiça e injustiça não se enquadram nesses conceitos? Pense.

Jonas Rafael Ludwig

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