quinta-feira, 18 de novembro de 2010

ADÍLIO DARONCH, LEIGO (1908-1924)



De Adílio Daronch, nascido numa família de modestas condições sociais e que viveu numa localidade então isolada no interior do Brasil e faleceu aos dezasseis anos, não ficaram traços documentais significativos; mas a recordação de duas de suas irmãs e de algumas pessoas que o conheceram, assim como a do seu bárbaro assassínio, fizeram com que o seu nome e a sua história fossem conhecidas não somente por tantos fiéis que vão em peregrinação a Nonoai, mas continuam a suscitar o interesse dos meios de comunicação e por conseguinte de muitas pessoas.

Adílio Daronch nasceu a 25 de Outubro de 1908 em Dona Francisca (Brasil). Em 1913 a família, que era muito unida e profundamente religiosa, transferiu-se para Nonoai.

Conta uma das suas irmãs: "Adílio gostava muito de rezar e acompanhar o Pe. Manuel. Tinha o hábito de ajudá-lo nas missas".

No dia 21 de Maio de 1924 morreu assassinado, juntamente com o Pe. Manuel Gómez González, por obra de alguns revolucionários que encontraram na estrada durante uma viagem para visitar as comunidades cristãs mais distantes.

As peregrinações a Nonoai foram aumentando e os dois mártires do Alto Uruguai tornaram-se cada vez mais conhecidos e venerados. Dessa maneira teve início o processo de beatificaçã


http://www.vatican.va/news_services/liturgy/saints/ns_lit_doc_20071021_daronch_po.html

MANUEL GÓMEZ GONZÁLEZ, SACERDOTE (1877-1924)


Manuel Gómez González nasceu no dia 29 de Maio de 1877 em As Neves (Espanha). Após ter completado os estudos primários na cidade natal, Manuel entrou no Seminário diocesano de São Pelágio em Tuy, onde frequentou o curso humanista, passando a seguir ao Seminário Maior para estudar teologia e filosofia. Foi ordenado Sacerdote a 24 de Maio de 1902.

Durante o breve período que permaneceu na sua diocese, exerceu o ministério sacerdotal como cooperador na paróquia de As Neves, mas em 1905, com as devidas autorizações, encardinou-se na Arquidiocese de Braga (Portugal), tendo sido nomeado pároco de Nossa Senhora do Extremo.

Depois foi transferido para as paróquias de Taias e Barroças, Monsão, onde permaneceu até 1913 quando, por causa da perseguição religiosa em Portugal, a 14 de Agosto de 1913 recebeu do vicariato capitular do Arcebispado de Braga a autorização para ir para o Brasil.

A 23 de Maio de 1914, o Pe. Manuel foi destinado a substituir o Pe. João Antônio Faria, como pároco de Soledade. No mês de Dezembro, ao regressar, Pe. João pede ao Bispo que deixe o Pe. Manuel como coadjutor, pois tinha ficado muito satisfeito com o seu trabalho.

A 7 de Setembro de 1915 foi nomeado paroco de Nonoai, tornando-se em pouco tempo um verdadeiro pastor para o seu rebanho. Promoveu e encorajou o Apostolado da Oração, organizou a catequese e incentivou a participação dos fiéis nas santas Missas e nos Sacramentos; com tenacidade e zelo apostólico conseguiu vencer a indiferença de muita gente e a melhorar a qualidade de vida dos fiéis. Fundou pequenas comunidades e abriu uma escola na própria casa, na qual ensinava gratuitamente crianças e adolescentes. Dada a grande extensão dessa paróquia a população vivia dispersa, com pouca instrução escolar e religiosa, e eram frequentes os episódios de banditismo e os homicídios.

Além de ser pároco de Nonoai, era também administrador de Palmeira das Missões, o que o obrigava periodicamente a enfrentar longas viagens para visitar as comunidades de fiéis mais distantes.

No mês de Maio de 1924 devia ir às localidades próximas da fronteira com a Argentina e pediu à mãe de Adílio Daronch a permissão para que este o acompanhasse. A 21 de Maio de 1924, enquanto se dirigiam para a localidade de Três Passos, encontraram alguns revolucionários, que através do engano, os levou para o meio da floresta de Feijão Miúdo e os assassinou.

Os funerais foram realizados a 25 de Maio, com a participação de centenas de pessoas que já afirmavam o martírio dos Servos de Deus.

"Como missionário Pe. Manuel desempenhou um trabalho muito significativo. Após a sua morte o apostolado de Pe. Manuel tornou-se ainda mais marcado. No meio das pessoas percebia-se um sentimento de perda, uma lacuna..."


http://www.vatican.va/news_services/liturgy/saints/ns_lit_doc_20071021_gomez-gonzalez_po.html

ALBERTINA BERKENBROCK, LEIGA (1919-1931)


Albertina Berkenbrock nasceu a 11 de Abril de 1919, em São Luís, Imaruí (Brasil), numa família de origem alemã, simples e profundamente cristã. Há uma singular concordância entre os testemunhos dados nos vários processos canónicos por parte das testemunhas que a tinham conhecido e convivido com a Serva de Deus, ao descrevê-la como uma menina bondosa no mais amplo sentido do termo. A natural mansidão e bondade de Albertina conjugavam-se bem com uma vida cristã compreendida e vivida completamente. Da prática cristã derivava a sua inclinação à bondade, às práticas religiosas e às virtudes, na medida em que uma criança da sua idade podia entendê-las e vivê-las.

Sabia ajudar os pais no trabalho dos campos e especialmente em casa. Sempre dócil, obediente, incansável, com espírito de sacrifício, paciente, até quando os irmãos a mortificavam ou lhe batiam ela sofria em silêncio, unindo-se aos sofrimentos de Jesus, que amava sinceramente.

A frequência aos sacramentos e a profunda compenetração que mostrava ter na participação da mesa eucarística é um índice de maturidade espiritual que a menina tinha alcançado; distinguia-se pela piedade e recolhimento.

O cenário no qual foi consumado o delito é terrivelmente simples, quanto atroz e violenta foi a morte da Serva de Deus. No dia 15 de Junho de 1931, Albertina estava apascentando os animais de propriedade da família quando o pai lhe disse para ir procurar um bovino que se tinha distanciado. Ela obedeceu. Num campo vizinho encontrou Idanlício e perguntou-lhe se tinha visto o animal passar por ali.

Idanlício Cipriano Martins, conhecido com o nome de Manuel Martins da Silva, era chamado pelo apelido de Maneco. Tinha 33 anos, vivia com a mulher próximo da casa de Albertina e trabalhava para um tio dela. Embora já tivesse matado uma pessoa, era considerado por todos um homem recto e um trabalhador honesto. Albertina muitas vezes levava-lhe comida e brincava com os seus filhos; portanto, era uma pessoa do seu conhecimento. Quando Albertina lhe perguntou se tinha visto o boi, Maneco responde que sim, acrescentando que o tinha visto ir para o bosque próximo dali e ofereceu-se para a acompanhar e ajudar na busca. Mas, ao chegarem perto do bosque, convidou-a para deitar com ele. Seguiu-a com intenção de lhe fazer mal. Albertina não consentiu e Maneco então a pegou pelos cabelos, jogou-a ao chão e, visto que não conseguia obter o que queria porque ela reagia, pegou um canivete e cortou o seu pescoço. A jovem morreu imediatamente. Dos testemunhos dos companheiros de prisão de Maneco revelou-se que a menina declarou a sua indisponibilidade pois aquele acto era pecado. A intenção de Maneco era clara, a posição de Albertina também: não queria pecar.

Durante o velório, Maneco controlava a situação fingindo velar a vítima e ficando por perto da casa. Porém, antes que descobrissem quem era o assassino, algumas pessoas notaram um fenómeno particular: todas as vezes que ele se aproximava do cadáver da Serva de Deus, a grande ferida do pescoço começava a sangrar.

No funeral de Albertina participou um elevado número de pessoas e todos diziam já que era uma "pequena mártir", pois dado o seu temperamento, a sua piedade e delicadeza, eram convictos de que tinha preferido a morte ao pecado. Albertina sacrificou a vida somente pela virtude.


http://www.vatican.va/news_services/liturgy/saints/ns_lit_doc_20071020_berkenbrock_po.html

sábado, 13 de novembro de 2010

Floripa




Entre nesse link e abixe lindas imagens de Florianópolis
da linda e bela santa catarina
http://www.familialudwig.com.br/encontro_4enc_ldwg.php

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Brusque, cidade de tres bons anos

Algumas maravilhas de Brusque
a prefeitura...

O multi uso...local de esportes

A ponte estaiada... cartão hiper legal

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Vivos...


Quanta calunia...
quanta tristeza...
a vida é corrida...
sendo também sofrida...
o amanhã é incerto...
o ontem já não conta...
o capitalismo me pegou...
e me ferrou...
Se eu me cuidasse...
o Vc não chorasse...
o mundo ficaria num impasse...
e o futuro seria ... quase...
100 perfeito...
vou-me indo...
nóis sofre... mais nos goza
Felicidades sempre

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Consumo... é isso que me move?









Eis um assunto básico, que interfere na nossa vida durante vários momentos do dia, todo ser para sobreviver precisa consumir. Mas agora estamos inseridos numa sociedade onde as pessoas estão sendo mais que capitalistas, se assim podemos chamar, o consumo se tornou o principal característica de motivação para muitos humanos.

A maneira que o consumo está invadindo a sociedade capitalista é impressionante, e está acima de outras dimensões humanas, tanto no plano individual, quanto no coletivo, verifica-se inclusive uma “mutação” nas bases do que se entende por Ser Humano. A pessoa, nesse novo regime, é considerada pelo que consome e não pelo que é. Com esse esquema a questão de estar submisso ao consumo, de ter que se enquadrar numa estrutura já posta, é uma prática cotidiana. Mas até que ponto isso pode ser considerado favorável ao desenvolvimento humano?

Em nossa sociedade há, supostamente, condição de liberdade. Mas percebe-se que somos guiados por uma compulsão de comprar, comprar segundo as necessidades, desejos ou impulsos. Vê-se que esses três aspectos que nos motivam a ir em busca da compra: o primeiro, correspondente às necessidades básicas, e está presente em todas as pessoas; o segundo localiza-se nos desejos, produzido socialmente e já com algumas facilidades tecnológicas, como cartão de crédito, de financiamentos; o último é o impulso, a pessoa simplesmente enxerga algo e já fica inquieta, faz de tudo, utilizando qualquer ferramenta para possuir aquilo que veio a tona. Os dois últimos itens, os de desejos e impulsos estão em pleno desenvolvimento nas estruturas do ser humano, algo recente e atual, que é consequência da grande oferta de produtos ao consumo.

Isso acarreta que não se está mais numa situação de bens duráveis. Mas sim, O mercado de consumo contemporâneo não ajusta o nível da oferta à demanda existente, mas visa a criação de uma nova demanda para atender o potencial de oferta, ou seja, produz-se ais do que o básico necessário. Isso mostra o devir com que os produtos são atualmente considerados. O produto, ao ser lançado, já possui concorrentes, concorrentes que satisfazem com mais vigor o gosto nosso de consumir. Nenhum produto tem décadas de duração. O que está na moda hoje, em pouco tempo torna-se algo completamente fora do mercado.

Infelizmente, nós como pessoas estamos nessa “onda”, sempre queremos mais, poderíamos falar que nem estamos mais no plano do consumo, mas do consumismo. Mas é uma pena que isso tenha invadido tanto o jeito de ser, de se colocar no mundo. As relações que desenvolvemos estão sendo muito mais comerciais, do que por espontânea vontade, de uma simples amizade. Praticamente tudo é medido. E ninguém quer sair perdendo financeiramente. E nessa na perca, o destino final é consumir, e tirar ainda mais “forças” do mundo, do planeta, já tão devastado e mudado. Mas não nos preocupemos, vamos receber o que merecemos.

Jonas Rafael Ludwig

França, copa e espírito


imagem de ultimosegundo.ig.com.br
Uma das grandes demonstrações do que não é aconselhável fazer, foi demonstrado nessa copa do mundo, por um país chamado França. Vindo para a copa com um time sempre postulante ao título, dessa vez se despediu da copa com o incrível marco de um ponto. Os integrantes da comissão francesa devem ter motivos mais específicos do colhimento desses frutos, mas nós também podemos elencar alguns.

Situando o contexto atual da França, que nesse último meio século praticamente se tornou materialista, onde o que importa é o retorno material, é um país ateu, muito contrário do que havia há três séculos, aonde aconteciam grandes experiências místicas. O que salva um pouco religião é a migração islâmica, sendo portanto um país ateu e muçulmano, a imigração é que sustenta a produção econômica francesa. Também devido a essa imigração, a França está se tornando um país, cuja maior parte da população é negra, algo que chama atenção, pois a Europa costumeiramente é Branca. Em breve, os negros serão a raça dominante no mundo, os brancos desaparecerão. Mas essa questão não importa, apenas trouxe-a por julgar que a maioria das pessoas a desconheçam.

Bem, então ocorreu que a França foi motivo de discórdia desde sua classificação à copa, com a mãozinha dupla de Henry.

Chegou para a copa, e os jogadores não conseguiram colocar suas diferenças de lado, não se aceitou o outro, não se soube ser com o outro, mas sim, reinou um espírito de grupinhos e individualismos, sem obedecer-se.

Muitas vezes, principalmente quando não adultos, nos consideramos maduros, mas na verdade falta muito à nossa maturidade. Quando adulto, e não se é maduro, já se age por ignorância, isso ocorre claramente numa não atenção ao próximo, quando o mesmo solicita e não é atendido, quando há a possibilidade para isso. Pode-se dizer que muitos jogadores, ou o técnico agiram por ignorância.

Deixaram a “bomba” explodir para somente depois tomar decisões. Não deixe que a sua vida chegue a esse ponto, resolva os problemas no inicio, não deixe que os problemas virem uma bola de neve, a reconstrução é muito mais difícil e demorada, pois primeiro é preciso remover os entulhos. Numa construção normal, as coisas aos poucos, poderiam ser naturalmente integradas, se ocorre o imprevisto, as coisas vão ter que ser jogadas e acatadas com ligeireza. Quando conflitos chegam a grandes dimensões, dificilmente ocorrerá uma solução interna, mas sim é preciso encontrar no exterior, num outro ser, alguma ajuda.

Numa comunidade deve haver um diálogo de idéias, isso é fundamental para sua subsistência, mas jamais pode haver uma divisão de pessoas, se as pessoas se dividem, são duas comunidades, e duas comunidades num só ambiente proporcionam riscos, esses ocorrem pela falta duma racionalidade humana, e a sobra de instintos, algo muito característico dos animais irracionais. Por causa disso, pode-se quase falar ao ser humano, em vez de animal racional, animal + racional (essa não é para todos).

Não queira mandar mais que o conselho de uma comunidade, que o mais experiente da família, cada pessoa é mais um com suas idéias, e não pode se revoltar contra “seus superiores”, quando uma delas é refutada. Quando há violência, a facilidade de se ir ladeira abaixo aumenta consideravelmente. Mas seja esperto, e tem muitas pessoas na sociedade que são, simplesmente colocam maneiras discretas de mudanças, em determinada situação.

Não seja um francês que queira revolução, isso até poderia dar resultados há séculos passados, hoje em dia costuma piorar muito a situação. Com isso, o diálogo ainda é o meio mais fecundo de alcançar resultados, mas a cada dia o mesmo se torna uma peça mais rara do jogo.

Jonas Rafael Ludwig

Refugo Humano em Bauman


Numa primeira perspectiva, e em poucas linhas é difícil caracterizar o refugo humano. Como pessoa, que percebe da realidade, se devia ser alguém que procura o erro e o corrige. Não como alguém que não procura soluções, como é caso de Bauman que ponta inúmeros problemas, mas praticamente nenhuma solução.

Quanto à definição de refugo humano, de maneira ampla, pode ter-se por correto que estão inseridas aquelas pessoas que não se inserem de maneira integral na sociedade (se é que ela existe ainda, ou é apenas um coletivismo), pelos mais variados motivos.

É dada essa visão, pois se não se está na integralidade inserido na sociedade, significa que se depende de alguém outro para fazer determinada coisa por você, pois não se tem condições próprias para fazer isso. O refugo também se mostra, quando se vive com medo, pois o sujeito de retrai, e não faz uma atividade “normal” que estava nos planos de sua vida.

Exemplos mais concretos daquilo que Bauman considera como refugos: há os pobres, pelo motivo da falta de “poder” para ser um consumidor, o consumo que é o principal “movedor” do fazer humano, sendo muitos os refugos por não consumir. Também há os viciados em consumo que são refugos (mas desse refugo o sistema capitalista gosta).

Estão também os que abandonaram os estudos, pois em sua grande maioria permanecerão a vida toda subordinados, e isso enquanto úteis se referindo a mão de obra.

As mulheres com filhos sem o benefício do casamento e que vivem da previdência social. São dependentes de alguém, não tem a virtude de se auto-manter, e auto-sustentar, além disso, muitas são responsáveis sozinhas pela educação dos filhos, não havendo um diálogo aberto de formação, mas sim, apenas a visão numa direção, que é o da mãe.

Estão também inseridos, como já anteriormente mencionados os sem-teto, mendigos e pedintes. Viciados em álcool e drogas, esse que tem também a grande chance de se tornar criminosos, que ainda são em pouca quantidade de refugos humanos em relação ao refugo, que o medo por eles imposto produz.

É o refugo exposto por Bauman, que o considera nem estágio bem crítico, com muitas pessoas nele inseridos. Mas ele o vê como uma pessoa excluída de aspectos da vida, mas muitas pessoas se consideram incluídas, mesmo se enquadrando num dos aspectos anteriores.

Jonas Rafael Ludwig

Nova forma de pensar!?



Em suas principais teses desenvolvidas, os seres humanos fazem provir do conhecimento da razão, pela mente é que se constrói o mundo. As nossas duvidas, sugestões e opiniões estão presentes nesse local. Mas as questões da mente têm um caráter histórico, dependendo do contexto e período em que se estava e vivia, e isso justificava determinado conceito. Muitos aspectos desenvolvidos também são isolados, não se conectando com o restante que existe na realidade.

Usava-se da mente para organizar o mundo. Assim podem ser justificados como “científicos” determinados paradigmas, que servem para justificar argumentativamente aquilo que se quer transmitir. Mas quando ocorre esse acontecimento, há um foco em determinado aspecto e outros são encobertos, não há uma visão de totalidade. São aspectos da razão, e como condiz o pensamento de Kant, o ser humano não pode apreender a essência das coisas, mas somente seu fenômeno.

Diante dessa perspectiva, há uma reconfiguração do cenário epistemológico na atualidade, com novas “trilhas” para o saber, que se centram, na auto-organização, que significa que o mundo vivo possui um aspecto próprio que o sustenta e guia, sem necessitar estar esse aspecto no sujeito. Outro aspecto é a autopóiesis, que surge de sujeitos não conscientes, e diz que o sistema de funcionamento dos vivos não funciona como algo fechado, mas é dinâmico e de autonomia relativa. O último aspecto é o de complexidade, que é entendido como a vida algo que não pode ser analisado pelas partes pesquisadas, pois é reduzido nosso aspecto de captar a realidade.

Com essa nova forma de pensar, estão caindo paradigmas, conclusões que até pouco tempo eram tidas como verdades irrefutáveis. Os paradigmas que eram a grande forma de poder estão desaparecendo. E se está abrindo um aspecto de pensar criativo, do compreender a realidade, mas sob um olhar diferente, e quem consegue ter uma percepção aguçada disso, possui e é um diferencial, e consegue avençar na vida, sendo esse o novo ponto ao poder.

Seja um ser humano ativo, perceptivo, que faz a diferença para melhor numa sociedade, e não sejas apenas mais um, que está vivendo a vida, com o lema “deixa a vida me levar”, cada instante de sua vida é essencial, e deve, como pode ser bem aproveitado.

Estamos cheios, o mundo está cheio de pessoas que parecem com maquinas, que tem um verdadeiro olhar psicótico e mecanicista sobre o outro, mas esse preceito está se indo água abaixo, e novamente se deve resgatar valores para u dignidade do ser humano.

Jonas Rafael Ludwig

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Homilia

bem,...Foi o dia dahomilia
João 15, 1-8 e At. 15,1-6
bem, sei lá
um momento complicado,falar diante dos outros colegase do padre Lawall.
Mas foi bom, um momento de crescimento.
começeiexpondode comoéinterressantemanter-se ligadoa Cristo,a religião

segunda-feira, 26 de abril de 2010

A vida é para quem vive...

mas vive com príncipios
e não segundo o mundo, apesar de poder ser o sonho, viver assim, viver nos EUA
poder comprar aquele montão de coisas,
estar num mundo ideal de relacionamento com as coisas e não com as idéias.
Querer coisas, mas coisas é algo que vc apenas experimenta consigo mesmo, e não é algo que se compartilha com alguém
lembre-se, se vc viver para si, no seu velório, Vc vai ter os resultados finais
se viver para o outro, não totalmente, mas ao menos parte de sua vida, Vc vai ter resultados para o quanto ocê, como diz o mineiro, mereceu.

sábado, 3 de abril de 2010

Feliz Vida Nova


parece que Vc está incutido nessa sociedade moderna que está caminhando para o fim do comunitarismo
sendo qualquer uma
afastado de uma grupo
pessoas como Vc que acham que são Deusas
mas Deusas desprezantes
que não conseguem conversar e se queixam de invasão de privacidade
privacidade... sei lá
se sentem incomodadas por nada
mas tem suas amigas
amigas para tudo
para viver e morrer.
mas não se comprometer
as pessoas acham que sabem uma coisa quando na verdade, de nada saberem, querem falar algo e falam
mas falam de noticias que ouviram na TV, no Jornal, de um amigo.... e além disso só fofoca, e a não ser em raras exeções onde a maioria parece estar por obrigação e não por vocação, por dom de Deus. Se fala de assuntos futeis, extrovertidos, e que não levama a caminho nenhum. assunto sério, isso é coisa do passado, se é que já existiu, os pais são muito antes esquecidos que uma divida de um amigo que não nos pagou-a, vivemos mais parecidos com a nossa sociedade, que a de nossos pais, as vezes achamaos que somos tudo, mas nada outro dia somos, ajudar o outro é algo já terceirizado, digamos que é um "nojo " ajudar pessoalmente, e ainda na internet se faz o que quiser, mas pessoalmente parecemos envergonhados, tímidos, sem reação ( anão ser que estamos num grupo, que nos dá uma identidade frágil, mas no qual confiamos e amamos.
"amai-vos uns aos outros assim como eu vos amei" e viva em função do outro e não em sua função...
não me compeendes, me achjas chato, idiota, sem noção....
eu te pergunto, vc não respondes
mas valeu pela corlaboração
abraços
sucesso
pax
saude
felicidades
tudo de bom
Deus lhe abençõe
Feliz Pascoa
que a vida nova habite em nós
Jonas

quarta-feira, 31 de março de 2010

Bauman

Globalização: as conseqüências humanas

10 as aventuras pregressas de planejamento urbano total, assim como as tendências contemporâneas à fragmentação do plano e à construção da exclusão, são analisadas a luz de estágios de sucessivas guerras modernas elo direito de definir e impor o significado de espaço comum;

14 as empresas até aceitam a ajudar a construir estradas pelos impostos, mas não viam razão de pagar pela manutenção dos desempregados, inválidos e outros refugos humanos locais, por cuja sina não se sentiam responsáveis, nem assumiam qualquer obrigação;

16 no mundo pós guerra espacial, a mobilidade tornou-se o fator e estratificação mais poderoso e mais cobiçado, há novas hierarquias sociais, políticas, econômicas e culturais todos os dias, em escala cada vez mais mundial

29 os habitantes desprezados e despojados de poder das áreas pressionadas e implacavelmente usurpadas respondem com ações agressivas próprias; tentam instalar nas fronteiras dos seus guetos seus próprios avisos de “não ultrapasse”

50 O “Plano” é a única condição-tanto necessária como suficiente- da felicidade humana, que só pode assentar-se no ajuste perfeito entre as necessidades humanas cientificamente disponíveis e a disposição inequívoca, transparente e legível do espaço de vida;

54 as pessoas moralmente maduras são aqueles seres humanos que crescem a ponto “ de precisar do desconhecido, de se sentirem incompletos sem uma certa anarquia em suas vidas”, que aprenderam a “amar a ‘alteridade’”.

56 Foucault

59 o banco de dados registra os consumidores confiáveis e dignos de credito, eliminando todo o restante que não deve ser levado em conta no jogo do consumo simplesmente pelo fato de não haver nada a registrar sobre suas atividades;

Foucalt, é criticado por parecer que muitos vigiam poucos;

79 os pobres do mundo -quer velhos ou novos-, hereditários ou fruto da computação- dificilmente reconheceriam sua angustiosa situação nessa ficção folclórica. Os meios são a mensagem e(80) e os meios de comunicação através dos quais está sendo criado o mercado mundial não facilitam, mas ao contrario impedem, o prometido efeito de “gotejamento”;

81 tem-se noticias para a redução da pobreza e privação apenas a questão da fome. Isso mata dois coelhos numa cajada, a verdadeira pobreza é omitida, a tarefa é limitada a arranjar comida aos famintos, essa condição do problema da pobreza “ degrada terrivelmente e praticamente nega a condição humana plena das pessoas nessa situação, a quem supostamente queremos ajudar. Que a equação “pobreza=fome” esconde são muitos outros aspectos complexos da pobreza-“horríveis condições de vida e moradia, doença, analfabetismo, agressão, famílias destruídas, enfraquecimento dos laços sociais, ausência de futuro e de produtividade” não é algo curado com biscoitos, mas melhor seria se houvesse uma esferográfica;

84 as imagens de desumanidade que dominam as terras onde vivem possíveis migrantes vêm portanto a calhar. Elas reforçam a determinação que não dispõe de argumentos éticos e racionais a apoiá-la. Ajudam os habitantes locais, ao mesmo tempo que permitem aos globais viajar com a consciência limpa;

86 para abrir caminho na mata densa, escura, espalhada e “desregulamentada” da competitividade global e chagar a ribalta da atenção publica, os bens, os serviços e serviços devem despertar desejo e, para isso, devem seduzir os possíveis consumidores e afastar seus competidores;

87 a pobreza não pode ser “curada” , pois não é um sintoma da doença do capitalismo. Bem ao contrário: é evidencia da sua saúde e robustez, do seu ímpeto para uma acumulação e esforço sempre maiores... mesmo os mais ricos do mundo se queixam sobretudo de todas as coisas de que se devem privar... mesmo os mais privilegiados são compelidos a carregar dentro e si a urgência de lutar para adquirir... 3;

Nossa sociedade é uma sociedade de consumo

Na sociedade de consumo, há mais do que consumidores , mas temos em mente de que a nossa é uma “sociedade de consumo” no sentido, literalmente profundo e fundamental, de que a sociedade dos nossos predecessores, a sociedade mo- (88) derna nas suas camadas fundadoras;

88 a maneira como a sociedade atual molda seus membros é ditada primeiro e acima de tudo pelo dever de desempenhar o papel de consumidor. A norma que nossa sociedade coloca para seus membros é a da capacidade e a vontade de desempenhar esse papel;

Todas as duas sociedades consomem, porém a diferença reside “apenas” de ênfases e prioridades- mas essa mudança de ênfase faz uma enorme diferença em praticamente todos os aspectos da sociedade, da cultura e da vida individual;

As diferenças são tão profundas e multiformes que justificam plenamente falar de nossa sociedade como sendo de um tipo distinto e separado- uma sociedade de consumo. O consumidor em uma sociedade de consumo é uma criatura acentuadamente diferente dos consumidores de quaisquer outras sociedades até aqui;

88-9 o dilema sobre o qual mais se cogita hoje em dia é se é necessário consumir para viver ou se o homem vive para poder consumir. Isso é ainda temos a necessidade de distinguir aquele que vive daquele que consome;

89 o que realmente conta é apenas a volatilidade, a temporalidade interna de todos os compromissos; isso conta mais que o próprio compromisso, que de qualquer forma não se permite ultrapassar o tempo necessário para o consumo do objeto de desejo( ou melhor, o tempo suficiente para desaparecer a conveniência desse objeto);

No que diz a essa lógica do tempo, a satisfação do consumidor deveria ser instantânea e isso num duplo sentido. Obviamente, os bens consumidos deveriam satisfazer as necessidades de imediatamente, sem exigir o aprendizado de quaisquer habilidades ou extensos fundamentos; mas a satisfação deveria também terminar- “num abrir e fechar de olhos”, isto é, num momento em que o tempo necessário para consumo tivesse terminado. E esse tempo deveria ser reduzido ao mínimo;

Para os bons consumidores não é a satisfação das necessidades que atormenta a pessoa, mas os tormentos dos desejos ainda não percebidos nem suspeitados que fazem a promessa ser tão tentadora;

91 para os consumidores... o que importa não é tanto a avidez de adquirir e possuir, não o acumulo de riqueza no sentido material,palpável, mas a excitação de uma sensação nova ainda não experimentada - este é o jogo do consumidor. Os consumidores são primeiro e acima de tudo acumuladores de sensações; são colecionadores de coisas apenas num sentido secundário e derivativo.

Para aumentar sua capacidade de consumo, os consumidores não devem ter descanso. Precisam ser mantidos acordados e em alerta sempre, continuamente expostos a novas tentações, num estado de excitação incessante- e também, com efeito, em estado de perpétua suspeita e pronta insatisfação;

92 diz-se que o mercado de consumo seduz, mas para isso é necessário que haja s que queiram ser seduzidos,... agir assim é uma compulsão, um must, para os consumidores amadurecidos que não conseguem viver sob outro prisma, a não ser sob um disfarce de livre exercício da liberdade, .. eles sentem-se no comando;

92-3 É essa combinação dos consumidores, sempre ávidos de novas atrações e logo enfastiados co atrações já obtidas, e de um mundo transformado em todas as suas dimensões, segundo um padrão de mercado de agradar e mudar suas atrações com uma velocidade cada vez maior; é essa sinalização que varre toda sinalização fixa;

93 o consumidor é uma pessoa em movimento e fadada a se mover sempre;

94 a extensão ao longo da qual os de “classe alta” e os de “classe baixa” se situam numa sociedade de consumo é o seu grau de mobilidade sua liberdade de escolher onde estar;

101 os vagabundos são o refugo de um mundo que se dedica ao serviço dos turistas;... turistas e vagabundos;

102-3 tanto o turista como o vagabundo são consumidores- e os consumidores dos tempos modernos avançados ou pós-modernos são caçadores de emoções e colecionadores de experiências; sua relação com o mundo é primordialmente estética: eles percebem o mundo como um alimento para a sensibilidade, uma matriz de possíveis experiências, e o mapeiam de acordo com sua existecia, esse é o tipo de semelhança que permite aos vagabundos simpatizarem com os turistas, mas é uma semelhança que os turistas se esforçam para esquecer, embora na possam reprimir os fatos inteiramente.

104 com efeito, recessão significa mais pobreza e menos recursos; mas o crescimento leva a uma exibição ainda mais frenética de maravilhas de consumo e assim prenuncia um abismo ainda maior entre o desejado e real;

Tanto o turista como o vagabundo foram transformados em consumidores, mas o vagabundo é um consumidor frustrado;

106 assim como nenhum seguro de vida protege o dono da apólice contra a morte, nenhuma política de segurança do estilo de vida turístico protege o turista de descambar para a vagabundagem.

122 a questão é tanto mais preocupante do ponto de vista ético pelo fato de que “aqueles que punimos são em larga medida, pessoas pobres e extremamente estigmatizadas que precisam mais de assistência do que de punição”;

134-5 a rejeição e a exclusão são humilhantes e pretendem isso; visam a fazer o rejeitado,excluído aceitar sua imperfeição e inferioridade social. Não admira que as vítimas ergam em defesa. Em vez de aceitarem docilmente a sua rejeição e converter a rejeição oficial em auto-rejeição, elas preferem rejeitar os que as rejeitam.

Bauman

15 a pratica tipicamente moderna... é o esforço para exterminar a ambivalência: um esforço para definir com precisão- é suprimir ou eliminar tudo o que não poderia ser ou não fosse precisamente definido;

23 assim, a produção de refugo (e, conseqüentemente, a preocupação sobre o que fazer com ele) é tão moderna quanto a ordenação e classificação... são refugos porque desafiam a classificação e a arrumação da grade...ambivalência é o refugo da humanidade;

78 a instituição do estigma serve eminentemente à tarefa de imobilizar o estranho na\sua identidade de Outro excluído;

109 se tudo no mundo é um estranho, então ninguém é;

111 a irracionalidade é o refugo da indústria da racionalidade

Judeus alemães é o assunto dessas paginas

144 só raramente judeus alemães se dignavam a se misturar com refugiados ou imigrantes, e agiam por dever e não por autentica preocupação pelos necessitados irmãos judeus

182 o filho adotivo ouvia varias vezes de que era sortudo;

185 classificado sem um resíduo, o mundo vai se prostrar a espera de comando;

230 autonomia humana, coisa que não tem potencial tecnológico são retrogradas, são descartadas e condenadas. A essência de independência, auto-suficiência e imunidade moral está contida no lema comercial cada vez mais na moda= tudo o que você pode fazer, pode fazer melhor e é um crime não fazer o melhor que se pode;

Na maioria dos produtos ofertados, a oferta vem antes da demanda e a discussão técnica toma o lugar da demanda social 16

231 serviços especializados

O acesso da competência especializada aos mundos vivenciados pelos clientes ( a vice-versa) é mediado pelo mercado;. Os serviços especializados oferecidos diretamente ou embutidos em bens de consumo figuram no mundo moderno primariamente como mercadorias, ao mesmo tempo que servem às necessidades do consumidor, também trazem lucros para os agentes que os comerciam;

No geral uma pequena parte dos novos produtos captura a imaginação do consumidor num grau necessário para geração de um lucro substancial;

232 O mercado de consumo contemporâneo não ajusta o nível da oferta a demanda existente, mas visa à criação de uma nova demanda para atender ao potencial de oferta

Os consumidores potenciais desejarão pagar pelo produto se concordarem que tem uma necessidade que o produto promete satisfazer;

233 para adquirir utilidade, o produto deve primeiro receber uma “importância”- e isso significa que uma conexão deve ser construída com sucesso entre o produto e uma necessidade da qual o consumidor pode ou não estar consciente;

234 O valor de troca da competência especializada deve legitimar-se em termos do seu valor de uso. O valor de uso, por sua vez, deve-se referir às necessidades do consumidor individual;

277 a cobiçada liberdade do consumidor é, afinal, o direito de escolher, “por vontade própria”, um propósito e um estilo de vida que a mecânica supra-individual do mercado já definiu e determinou para o consumidor;

284-5 o socialismo obteve um êxito bem menor que as sociedades mercado, em esconder e dissipar os males socialmente produzidos. Não conseguiram sequer esconder que escondiam informação e assim foram acusados, como que de crimes políticos, do tipo de “ocultação” que as agencias de mercado da sociedade de consumo praticam (285) diariamente sem esforço e sem chamar atenção (e, muito menos, sem despertar o clamor popular);

290 há muitos consumidores frustrados, pequenos ou desqualificados que ainda tem que ganhar a liberdade que a sociedade de consumo oficialmente oferece; mas há também aspectos frágeis, desprezados e desamparados na vida de todos ( incluindo a dos consumidores pretensamente livres) ainda a serem protegidos pelo esforço comunitário;

296 é possível que o que testemunhamos tenha sido o colapso de um estado protetor- uma formação social;política;econômica singularmente inadequada para uma era denominada valores pós modernos da novidade, da mudança rápida ( de preferência inconseqüente e episódica), do desfrute individual e da opção de consumo. Em troca da promessa de provisão de segurança do individuo, o estado protetor exige que se abra mão do direito de escolha e autodeterminação

A restrição de liberdade (artística) vem do mercado (297) ...planejar, ao contrário do mercado, não é uma plácida vaca sagrada.

quinta-feira, 11 de março de 2010

2012, o fim do mundo. "Jonas Rafael Ludwig"

O filme de maior bilheteria dos último s tempos está aí, lançado há pouco tempo, está lotando cinemas no mundo todo, um filme transnacional, com um objetivo muito mais econômico provavelmente, do que realmente mostrar uma realidade em si, nesse caso referindo-se a destruição, e retirando as varias realidades verdadeiras que mostra. Essa projeção econômica se deve muito por aparecerem vários pontos de referencia de vários países no filme, cada país coloca no cartaz a sua imagem e isso chama o publico, que fica curioso para vê-lo, e por isso tão grande sucesso.

Tirando esse lado, é um filem de grande impacto na mente das pessoas, filmes como “um dia depois do amanhã” e “2012, a profecia”, já mostravam uma realidade de fim, agora chegou um filme bem mais incoerente nesse ponto, mas que aos olhos de muitos pode parecer algo perfeito, algo de se preocupar e assustar, e que está baseado no calendário maia, que prevê o fim do mundo em 2012, com o final também de seu calendário.

Quanto a coisas verdadeira que há no filme, são de grande valia, mostra-se como é a estrutura mundial, o desprezo que ha, a ganância de algumas pessoas, a luta de muitos, o desespero em massa, a confusão que as catástrofes provocam, a crença ou a duvida nos meios de comunicação, as autoridades sempre querendo mostrar que está tudo sob controle, a insegurança que nos afeta, e uma grande crítica ao pode americano, que se acabará completamente.

Mas o que no filme nos causa um impacto maior, que é o fim, é um mito, algo que possui incoerências no processo como ocorrem às coisas. Primeiramente, como a temperatura do centro da terra está alta, ou subindo muito, devia ocorrer muita evaporação, e como conseqüência muitas chuvas, tempestades, furacões..., o que não aparece. Também o centro da terra perece que se esvazia, perde muita matéria e por isso a terra “afunda”, perder essa matéria numa quantidade tão grande é impossível. Também no filme apareceu muita água do nada em lugares impossíveis. Também aparece que a terra muda seu eixo de rotação, as casas todas vão ruindo e as pessoas simplesmente vão caindo, no mesmo instante que a terra vai rachando, acredito que esses momentos de rachar, e tudo ruir não devem ocorrer simultaneamente, mas sim, seria como a freada de um carro, nesse caso, se a terra fizesse isso primeiro os prédios deveriam ruir, e as pessoas voariam embora, e só depois que ocorreria a rachadura da terra, seria gradualmente.

Também quanto ao filme, há uma entrevista com o diretor do filme que saiu no jornal Folha de São Paulo, do dia 13 de novembro: nele alguns temas são abordados, segundo o diretor do filme, o mesmo pretende pressionar o governo por causa do aquecimento global, passar uma mensagem humanista e não materialista. Quanto a religião, é possível ver por ex. a destruição do vaticano, porém não ousou mexer no islamismo, isso pelo medo de ser perseguido, assim como o próprio diretor afirma no jornal “Sou louco, mas não tanto”. Também afirmou que quer mostrar uma realidade de inicio, e não de fim, mas isso não consegui perceber claramente no filme, e também acredito que as demais pessoas vão sentir alguma dificuldade para interpretar isso.

Enfim, espera-se que não cause nenhum alvoroço, em qualquer pessoa, é só mais um filme que tem objetivos econômicos, e não de mudar muito a mente e mostrar o fim, mas fazer mais algumas criticas diretas. Espera-se que as pessoas o encarem dessa maneira, desse jeito, e também que não acreditem na previsão dos maias e, como conseqüência, o pânico seja deixado de lado.

Jonas Rafael Ludwig

Estruturas ou autonomia "Jonas Rafael Ludwig"




Diante da realidade em que vivemos, estamos fortemente inseridos em estruturas, dando até muitas vezes a impressão de sucumbirmos, não sermos seres autônomos, mas simplesmente inseridos num meio, que com nós presentes ou ausentes faz a menor diferença, já que é a estrutura que nos domina, por estrutura entende-se que são as instituições publicas ou privadas, também os meios de controlar o povo, como leis, normas.

Algumas perguntas podem ser fundamentais, e entre elas estão: podemos ser completamente independentes das estruturas? Somos nós que determinamos as estruturas ou as estruturas nos determinam? Elas são importantes, ou atrapalham nossa vida? Por uma primeira olhada, pode parecer que somos totalmente controlados pelas estruturas, ou completamente independentes (nós fizemos o que queremos). Isso explicado pelas seguintes posições: crê-se que as estruturas hoje vêm predominando e ganhando seu espaço dentro da sociedade fazendo o controle sobre todos. Pode-se até ter a idéia de nós não sobrevivermos sem leis, por exemplo, e também se pode ter a impressão que sem as leis ou as estruturas existentes, o mundo seria uma desordem mais do que já é, e isso, apesar de se discordar de algumas dessas estruturas. Também, por outro lado podemos ter a visão que nos sobrepomos a sociedade, que podemos nos impor como líderes na família, numa empresa que trabalharmos, na sociedade, na nossa própria vida, não se submeter a ninguém.

Mas provavelmente não conseguiremos obter um êxito, se seguirmos apenas uma das linhas, ficaremos muito limitados, então é preciso considerar que como pessoas podemos ajudar a montar e se impor nas estruturas, talvez não de todas, mas da grande maioria, porém não é preciso viver somente pregado a elas, precisamos ter uma vida própria, independente, fora das estruturas. Também estar somente ligado as estruturas, como as governamentais, a escolar e aceitação das normas, isso não é bom, pois ai nossa existência pode perder o sentido, e viver nesse caso significa o que?

Somos pessoas particulares, mas não de vivencia individual, ha relação com as pessoas, com as estruturas e com a vida, podemos e pelo direito que temos, vamos ajudar a organizar as estruturas, assim nossa vida e terá uma importância maior, e as estruturas não farão um mal, mas sim um bem. A escola, a governabilidade, a família terão um sentido a mais, e não só de pura tradição e obrigação.

Jonas Rafael Ludwig

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Cadê Você água?/?/ Jonas Rafael Ludwig

Cadê você água???

Recursos hídricos... será que isso causará a próxima guerra mundial??? Ou ela acontecerá pelos combustíveis fósseis, que parecem já estar com alternativas possíveis??? Ou não haverá próxima guerra mundial??? A água, como todos sabem, sempre foi um elemento essencial para a vida. Porém, esse elemento não se encontra em quantidade igual pelo mundo, e isso ainda aumenta a diferença se considerarmos a água potável e pura, algo preocupante. E entre os problemas há:

1° única solução: há países áridos, onde a água corrente é escassa e de difícil acesso, situada em poucos lugares e não há recursos de levar água a população. A solução é abandonar esses lugares e muitas vezes dirigem-se para perto de rios, sendo esse, muito explorado prejudicando comunidades que utilizam o rio posteriormente, inclusive acontecendo em alguns casos que países levando vantagens sobre outro, havendo uma tensão muito grande.

2° população: muito visível em vários grandes e pequenos rios, o problema começa desde o córrego que passa atrás da casa, no qual é despojado esgoto sem o menor sentimento de culpa, e esse lixo liquido ainda muitas vezes é acompanhado por resíduos soldos, um ambiente propicio para o abandono do local, pois local sujo ninguém gosta de mexer e também se tem um sentimento de contrair uma doença se o local já estiver bem imundo. O capim, “mato”... começam a crescer, ratos se criam com facilidade, criando uma possibilidade ainda maio de se contrair doenças, inclusive alguma com perigo de fatalidade.

3° menos água potável: isso para um crescente número de pessoas, se a produção de alimentos ainda está num ritmo acima do crescimento populacional, ao menos há de sobra(por quanto), apesar de estarem muito mal distribuídos. Com a água a situação é diferente, a quantidade de água disposta pelo mundo não está aumentado, digamos que sempre é a mesma quantidade, e a quantidade potável é que está diminuindo. Se o porcentual de água doce no mundo já é pouco, a de água potável é menor ainda (o que há muito hoje é uma água que precisa de produtos para se dizer ser limpa, mas essa não é a água ideal é difícil haver água sem cor, sem cheiro, sem gosto, pouquíssimos rios que não estão nessa realidade, rios que dão vida a pessoas e animais, também cada vez mais a água subterrânea está sendo afetada desses males).

Queremos água limpa, mas após o uso ela provavelmente se tornará suja, será que nos preocupamos, sabemos, qual o destino dessa água? a água em contato com o solo retorna, na medida do possível ao lençol freático, porém nos últimos tempos esse retorno está ocorrendo de maneira mais devagar do que a retirada, basta analisar os níveis de água dos poços artesianos, por exemplo. Problema que também pode afetar o volume de água dos rios. Com a diminuição do volume das águas nos lençóis, há mais água “aqui fora”, algo que colabora para aumentar o nível das precipitações e dos oceanos, principalmente nos casos de chuvas relâmpago, Algo que recém está na fase inicial de atuação, o primeiro ainda está num rimo lento, o segundo a cada ano é mais comentado, mais desregulado, mais violento, virando noticia em vários dias. A água que não mantém um nível constante, uma vazante nos rios desigual, os rios se esvaziam tão facilmente como enchem, sendo uma questão fundamental a falta de arborização.

A água e suas soluções, a água e seus problemas, problemas e soluções para cada um, com a nossa solução errada ”se o outro não vai fazer, por que eu vou fazer?” assim vamos gostando do caos e das coisas boas, de viver sem se preocupar, de viver sem se subordinar, utopias ótimas que estão conosco a cada dia.

Jonas Rafael Ludwig