quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Prisão jonas Rafael Ludwig


Já se foi o tempo em que a prisão era útil, isso se já foi um dia... Era “útil” ao nazismo, onde nem era prisão, eram chiqueiros de porcos, por que um tratamento humano não havia ali, felizmente hoje em dia as prisões “evoluíram” muito. Pelo jeito nunca foi algo muito útil, nem bom, para o bem geral das pessoas. Apenas percebe-se ao menos, numa pesquisa não muito profunda que antigamente prisão era ruim aos presos e seus familiares, era uma grande humilhação alguém ser preso. Hoje em dia, prisão é ruim para os presos mais amigáveis e também para nós, mas para aqueles mais perigosos, que mereciam uma vida mais dura, a vida é boa e confortável.
Prisão, uma instituição falida há não sei quanto tempo, uma instituição onde há muita corrupção (incluo as negociações que ocorrem ai), onde o preso não tem um acompanhamento adequado para se tornar, ou retornar a ser virtuoso, e ai novamente incluído normalmente na sociedade. Ocorre que na maioria dos presídios (se não todos) estão lotados? E falta presídio para abrigar quantos milhares de criminosos? E o acompanhamento, será que é adequado? Assim também como o cumprimento de normas? Como vamos melhorar a qualidade dos seres humanos que ali vivem?
Negociações que acontecem entre presos e diretores e outras lideranças dos presídios. Os presos, principalmente, os lideres ligados a grandes organizações que estão fora do presídio, praticamente não se submetem a ordens, são pessoas, que além de uma vida muito privilegiada nos presídios, tem a maior parte dos seus membros fora do presídio, e caso esses presos não se sentem satisfeitos, ocorrem às rebeliões dentro e fora do presídio, hoje muito comum nas ruas dos grandes centros, até que suas reivindicações sejam atendidas. São “regalias” que precisam ser atendidas e satisfeitas dos presos mais perigosos e criminosos.
Presos não tão perigosos são os que agem individualmente, cometendo crimes bem mais localizados, com certeza, alguns muito cruéis, mas a maioria dos crimes são simples, são esses presos que sofrem os problemas de superlotação, abusos, desprezo, e se não há ninguém que lhe de um grande apoio para sair desse mundo, principalmente o apoio da família, saem experts, e voltam com a maior tranqüilidade ao mundo criminal.
Afinal, parece que o presídio não recupera o individuo (ou quase não recupera), perece que é um local de cumprir pena, onde há os que sofrem e outros que possuem uma vida de “rei”, de regalias, onde fortemente se acredita que o preso é quem governa o presídio, ao menos em parte.
Talvez muitas pessoas defendem a pena de morte, uma visão precipitada que não vai diminuir em muito a ocorrência de crimes. Uma solução mais adequada seria submeter os detentos a uma prisão fechada, com pouco contato ao mundo exterior, mas principalmente os submetendo a trabalhos pesados, onde há um sofrer, e sofrer ninguém gosta. Esse método é que poderia diminuir o numero de criminosos e crimes, e tornar um cidadão “bom” depois de cumprido a pena, e caso voltasse a cometer um erro, ter a prisão perpétua decretada, seria uma boa saída.
Há muito criminoso solto, as penitenciarias não têm mais infra-estrutura para poder ocupar mais seus espaços, quantos milhões, bilhões... de reais serão necessários para ter uma vida mais digna aos agentes penitenciários, e esvaziar as prisões? Através da recuperação dos presos, e estes voltarem a serem pessoas boas e normais na sociedade? E também mudar a concepção de educação, onde parece que não adianta conscientizar as pessoas que tendem para o crime (onde já está presente muitas vezes nas crianças que nem sabem fazer raciocínios), que estão inseridos nessa estrutura. A única saída que o estado acha é prender, para não sei o quê? Mas o que se sabe, é que por enquanto prisão não é solução, solução é mais a musica “Utopia” de Padre Zezinho, SCJ.
Jonas Rafael Ludwig

Onde esse mundo vai parar? Jonas Rafael Ludwig


Informando-se um pouco com a questão do meio ambiente, há grandes problemas que nos afetam, e nos afetam talvez diretamente atualmente não muito, pois poucos estão fazendo algo para preservá-lo, mas o que ainda irão nos afetar e o que já estão acarretando é algo fora de sério. O clima percebe-se que já não mantém uma constante, cada ano tem grandes diferenças em relação há outros anos. Secas e vendavais ou tempestades cada ano mais forte e durante um maior período do ano.
E onde que tudo isso vai parar? Quais são as perspectivas? Estão ai previsões pouco positivas em relação a futuro de muitas espécies vivas, alterações drásticas quanto à forma de viver, precisando acontecer readaptações muito grandes. E quantos porcento da vida ainda irão acabar, claro que isso vai acontecendo aos poucos (vida das espécies em extinção)? E se essa mudança ocorresse de uma hora para outra (como aponta o filme “um dia depois do amanhã”)?
Todo (ou quase todo) povo sabe desse problema ecológico, de conflito Ser Humano * Natureza, a maior guerra presente hoje em dia no mundo, pois quase todos os humanos e até outros seres vivos estão inseridos e também talvez aquela que oferece maior perigo de destruição das formas vivas. Mas sabendo desse problema, o que fizemos? O que queremos da natureza? Quando vamos mudar?
Previsões que apontam que em até 40 anos o pólo glacial ártico terá derretido. Mudanças de clima, onde em lugares não será mais possível produzir alimentos pelo excesso de chuvas, tempestades, furações... Em outros lugares por causa de secas prolongadas, coisas bem visíveis na região sul do Brasil, que cada ano sofre com excesso de chuvas, ou com estiagens.
Grande mudança que se manifestam na camada de Ozônio, no efeito estufa, na inversão térmica, entre outros problemas. Fenômenos causados por nós em muitas atividades do dia a dia. Não queremos perder nossa qualidade de vida, mas por isso estamos a perigo de perder um planeta e uma coisa que nos é dada por Deus, que não criamos, mas sobre a mesma estamos abusando.
Jonas Rafael Ludwig

Avanço Muçulmano Jonas Rafael Ludwig


De vez em quando levamos sustos, sustos grandes e pequenos, que na grande maioria das vezes fazem pouca diferença no nosso modo de agir, de pensar, de viver, e se faz alguma depois de passadas em torno de duas semanas também se volta à rotina normal. E algo que deveria assustar especialmente nós cristãos é o avanço Muçulmano, mas parece que ele mais nos impressiona que assusta.
O Islã é uma religião do mundo, que nasceu por volta do século VII, no Oriente médio, com o profeta Maomé sendo o fundador, e também é uma religião monoteísta com Alá, o Deus. o livro sagrado é o alcorão, onde alguns de seus espaços têm leituras iguais aos da bíblia, isso dá a entender que Maomé conhecia a bíblia, e conseqüentemente Jesus, mas resolveu fundar uma nova religião, se considerando o verdadeiro profeta. Jesus para ele é um grande profeta, mas não foi um Deus enviado à terra como é a Crença de nós Cristãos.
O crescente numero de muçulmanos no mundo: eis a questão. O que será do cristianismo? O que será de nós? Será que há como contê-lo? Não, eis a resposta muçulmana, Maomé garantiu-lhes que seria a religião predominante em toda terra. Números mostram um aumento de muçulmanos muito superior a qualquer religião, e fazem isso sem derramar uma gota de sangue, mas pacificamente.
Mesquitas estão ocupando ocupando o lugar de antigas igrejas, pois o povo Cristão não vai mais nas celebrações. Então atenção, se há igrejas que vão fechar, vocês pessoas cristãs dessa comunidade poderão ver um dia ver uma mesquita, pois o povo muçulmano, não vai ter medo nem vergonha de pegar esses templos e três vezes ao dia (se não me falha a memória) se direcionar para Meca (a cidade sagrada) para rezar (em publico), prestando culto a Alá. E nós Cristãos, será que rezamos quantas vezes? Será que sentimos culpa ao perder nosso lugar santo?
A religião muçulmana que permite que cada homem tenha 7 mulheres, desde que se possa sustenta-las, religião onde as mulheres sofrem de privilégios reduzidos, onde são muito subordinadas. Eis o avanço muçulmano, onde há uma liberdade muito menor, mas que talvez por isso as pessoas sentem uma dignidade maior.
Mas a expansão não ocorre pela conversão dos cristãos ao Islamismo, isso em parte porque há uma liberdade menor no mundo muçulmano e o que as pessoas mais procuram é liberdade, mas qual é a causa do avanço então? Migração e taxa de natalidade. Muçulmanos imigram, ou são enviados para todas as partes do mundo, e depois de estarem nesse lugar, criam filhos, que é a forma de pacifica de se expandir. Algo ligado a mídia do mundo é o planejamento familiar, onde há uma forte campanha para diminuir a taxa de natalidade, na Europa, por exemplo a taxa de natalidade em média não chega a 1,5 filhos por casal, mas a cultura para se manter exige que haja 2,11 filhos por casal, mas a população não está diminuindo, o motivo é a imigração Islâmica, que preenchem a brecha de 0,61 filhos por casal que faltam. E nos muçulmanos, ocorre que há em torno de 5 a 6 filhos por casal. Ou seja, crescem muitíssimo acima de qualquer outra religião e cultura.
O Oriente Médio, a Europa, um pouco mais adiante a América e o resto do mundo habitado por crentes muçulmanos. Há como impedir? O que fazer? Assustou-se, acredito que não, mas deve ter se impressionado um pouco mais.
Jonas Rafael Ludwig

Sentimento de seminarista Jonas Rafael Ludwig


Pedir a uma criança o que ela pretende ser quando Grande, provavelmente é uma pergunta com resposta pronta, porém pedir a ela se ela quer ficar Padre, parece piada, o “não” parece que nunca se transformará em “sim”, o saber que o padre não pode casar, talvez seja para ter tanta certeza. Mas assusta mais quando se ouve de crianças não só um “não” para ficar Padre ou simplesmente entrar no seminário, mas sim um não contínuo, para alguma ordem que recebem dos pais.
Porém, pode acontece que num determinado momento da vida, alguém que fala “não” para determinada coisa, recebe um “impacto”, e “pafthi”, entra num seminário, ficando seminarista diocesano ou religioso, aí o “cara” pode falar; - agora sou seminarista. Um tituluzinho bem reconhecido na comunidade católica onde há a diferença do seminarista que opta em estar em comunidade, sendo alguém que é questionado, cobrado, ou ser simplesmente ser um “estar no seminário”.
E a pergunta fundamental das pessoas para com um seminarista, “Você vai ser Padre mesmo?” uma boa pergunta para um seminarista, mas muitas vezes um “sim” não sai da boca, afinal, é e torno de uma década de formação até o sacerdócio, e há a filosofia, onde há muito seminarista em “crise” constante. Por isso, é necessário um apoio da oração do próprio, mas também de todos os conhecidos, especialmente os mais próximos.
Motivos para sair do seminário em épocas ruins não faltam, mas muitas vezes a vocação na sua totalidade, fala mais forte; 1° Há desafios tão grandes nesse mundo onde ha muita confusão, que a religião parece apenas dar conta de uma pequeníssima parte, há problemas que são insolúveis, pessoas que não se deixam tocar por palavras e gestos, que não em um olhar estético das coisas, que acham que precisam ser tocadas por Deus, mas não querem mais tocá-lo, que fazem todas as coisas para obter um pouco mais de lucro, mas não se preocupam com o irmão e com o Planeta... O que é preciso fazer para mudar essa realidade? Será que um dia as pessoas ficarão diferentes? Mas como líderes, temos o poder de melhorar ao menos parte das pessoas.
2° As oportunidades fora do seminário são vastas, sendo também que se é muito mais independente, alguns chamariam de liberdade, se fazia provavelmente coisas que no seminário são bastante renunciáveis, porém aqui dentro há um tempo destinado à vivencia comunitária sem questionamentos.
3° O estudo, onde se podia falar, que certo jovem ia para o seminário para estudar, hoje em dia filosofia e teologia são utilizadas para que no mundo profissional, não religioso? Essa idéia de ir para o seminário estudar é passada, há acesso, com um pouco de inteligência e vontade de trabalhar, com renuncia de algumas horas de sono, a todas as opções de faculdades interessantes (medicina, veterinária, farmácia, advocacia, administração), pois o governo está distribuindo bolsas a torta e direita. Apenas aqui no seminário, ha uma formação pessoas que dificilmente algum outro Ser Humano consegue.
4° Para padres religiosos há votos de Pobreza, obediência e castidade, valores que estão em crise ultimamente, uma crise de valores que mantém a integridade de Pessoa Humana.
Essas são algumas das dificuldades, das motivações, duvidas questionamentos que se faz do seminário e no seminário, são coisas que fazem com que escolhemos diferentes caminhos, e talvez ajude a compreender um pouco aqueles seminaristas que não ficam(caram) padres.
Jonas Rafael Ludwig