quinta-feira, 18 de novembro de 2010

ADÍLIO DARONCH, LEIGO (1908-1924)



De Adílio Daronch, nascido numa família de modestas condições sociais e que viveu numa localidade então isolada no interior do Brasil e faleceu aos dezasseis anos, não ficaram traços documentais significativos; mas a recordação de duas de suas irmãs e de algumas pessoas que o conheceram, assim como a do seu bárbaro assassínio, fizeram com que o seu nome e a sua história fossem conhecidas não somente por tantos fiéis que vão em peregrinação a Nonoai, mas continuam a suscitar o interesse dos meios de comunicação e por conseguinte de muitas pessoas.

Adílio Daronch nasceu a 25 de Outubro de 1908 em Dona Francisca (Brasil). Em 1913 a família, que era muito unida e profundamente religiosa, transferiu-se para Nonoai.

Conta uma das suas irmãs: "Adílio gostava muito de rezar e acompanhar o Pe. Manuel. Tinha o hábito de ajudá-lo nas missas".

No dia 21 de Maio de 1924 morreu assassinado, juntamente com o Pe. Manuel Gómez González, por obra de alguns revolucionários que encontraram na estrada durante uma viagem para visitar as comunidades cristãs mais distantes.

As peregrinações a Nonoai foram aumentando e os dois mártires do Alto Uruguai tornaram-se cada vez mais conhecidos e venerados. Dessa maneira teve início o processo de beatificaçã


http://www.vatican.va/news_services/liturgy/saints/ns_lit_doc_20071021_daronch_po.html

MANUEL GÓMEZ GONZÁLEZ, SACERDOTE (1877-1924)


Manuel Gómez González nasceu no dia 29 de Maio de 1877 em As Neves (Espanha). Após ter completado os estudos primários na cidade natal, Manuel entrou no Seminário diocesano de São Pelágio em Tuy, onde frequentou o curso humanista, passando a seguir ao Seminário Maior para estudar teologia e filosofia. Foi ordenado Sacerdote a 24 de Maio de 1902.

Durante o breve período que permaneceu na sua diocese, exerceu o ministério sacerdotal como cooperador na paróquia de As Neves, mas em 1905, com as devidas autorizações, encardinou-se na Arquidiocese de Braga (Portugal), tendo sido nomeado pároco de Nossa Senhora do Extremo.

Depois foi transferido para as paróquias de Taias e Barroças, Monsão, onde permaneceu até 1913 quando, por causa da perseguição religiosa em Portugal, a 14 de Agosto de 1913 recebeu do vicariato capitular do Arcebispado de Braga a autorização para ir para o Brasil.

A 23 de Maio de 1914, o Pe. Manuel foi destinado a substituir o Pe. João Antônio Faria, como pároco de Soledade. No mês de Dezembro, ao regressar, Pe. João pede ao Bispo que deixe o Pe. Manuel como coadjutor, pois tinha ficado muito satisfeito com o seu trabalho.

A 7 de Setembro de 1915 foi nomeado paroco de Nonoai, tornando-se em pouco tempo um verdadeiro pastor para o seu rebanho. Promoveu e encorajou o Apostolado da Oração, organizou a catequese e incentivou a participação dos fiéis nas santas Missas e nos Sacramentos; com tenacidade e zelo apostólico conseguiu vencer a indiferença de muita gente e a melhorar a qualidade de vida dos fiéis. Fundou pequenas comunidades e abriu uma escola na própria casa, na qual ensinava gratuitamente crianças e adolescentes. Dada a grande extensão dessa paróquia a população vivia dispersa, com pouca instrução escolar e religiosa, e eram frequentes os episódios de banditismo e os homicídios.

Além de ser pároco de Nonoai, era também administrador de Palmeira das Missões, o que o obrigava periodicamente a enfrentar longas viagens para visitar as comunidades de fiéis mais distantes.

No mês de Maio de 1924 devia ir às localidades próximas da fronteira com a Argentina e pediu à mãe de Adílio Daronch a permissão para que este o acompanhasse. A 21 de Maio de 1924, enquanto se dirigiam para a localidade de Três Passos, encontraram alguns revolucionários, que através do engano, os levou para o meio da floresta de Feijão Miúdo e os assassinou.

Os funerais foram realizados a 25 de Maio, com a participação de centenas de pessoas que já afirmavam o martírio dos Servos de Deus.

"Como missionário Pe. Manuel desempenhou um trabalho muito significativo. Após a sua morte o apostolado de Pe. Manuel tornou-se ainda mais marcado. No meio das pessoas percebia-se um sentimento de perda, uma lacuna..."


http://www.vatican.va/news_services/liturgy/saints/ns_lit_doc_20071021_gomez-gonzalez_po.html

ALBERTINA BERKENBROCK, LEIGA (1919-1931)


Albertina Berkenbrock nasceu a 11 de Abril de 1919, em São Luís, Imaruí (Brasil), numa família de origem alemã, simples e profundamente cristã. Há uma singular concordância entre os testemunhos dados nos vários processos canónicos por parte das testemunhas que a tinham conhecido e convivido com a Serva de Deus, ao descrevê-la como uma menina bondosa no mais amplo sentido do termo. A natural mansidão e bondade de Albertina conjugavam-se bem com uma vida cristã compreendida e vivida completamente. Da prática cristã derivava a sua inclinação à bondade, às práticas religiosas e às virtudes, na medida em que uma criança da sua idade podia entendê-las e vivê-las.

Sabia ajudar os pais no trabalho dos campos e especialmente em casa. Sempre dócil, obediente, incansável, com espírito de sacrifício, paciente, até quando os irmãos a mortificavam ou lhe batiam ela sofria em silêncio, unindo-se aos sofrimentos de Jesus, que amava sinceramente.

A frequência aos sacramentos e a profunda compenetração que mostrava ter na participação da mesa eucarística é um índice de maturidade espiritual que a menina tinha alcançado; distinguia-se pela piedade e recolhimento.

O cenário no qual foi consumado o delito é terrivelmente simples, quanto atroz e violenta foi a morte da Serva de Deus. No dia 15 de Junho de 1931, Albertina estava apascentando os animais de propriedade da família quando o pai lhe disse para ir procurar um bovino que se tinha distanciado. Ela obedeceu. Num campo vizinho encontrou Idanlício e perguntou-lhe se tinha visto o animal passar por ali.

Idanlício Cipriano Martins, conhecido com o nome de Manuel Martins da Silva, era chamado pelo apelido de Maneco. Tinha 33 anos, vivia com a mulher próximo da casa de Albertina e trabalhava para um tio dela. Embora já tivesse matado uma pessoa, era considerado por todos um homem recto e um trabalhador honesto. Albertina muitas vezes levava-lhe comida e brincava com os seus filhos; portanto, era uma pessoa do seu conhecimento. Quando Albertina lhe perguntou se tinha visto o boi, Maneco responde que sim, acrescentando que o tinha visto ir para o bosque próximo dali e ofereceu-se para a acompanhar e ajudar na busca. Mas, ao chegarem perto do bosque, convidou-a para deitar com ele. Seguiu-a com intenção de lhe fazer mal. Albertina não consentiu e Maneco então a pegou pelos cabelos, jogou-a ao chão e, visto que não conseguia obter o que queria porque ela reagia, pegou um canivete e cortou o seu pescoço. A jovem morreu imediatamente. Dos testemunhos dos companheiros de prisão de Maneco revelou-se que a menina declarou a sua indisponibilidade pois aquele acto era pecado. A intenção de Maneco era clara, a posição de Albertina também: não queria pecar.

Durante o velório, Maneco controlava a situação fingindo velar a vítima e ficando por perto da casa. Porém, antes que descobrissem quem era o assassino, algumas pessoas notaram um fenómeno particular: todas as vezes que ele se aproximava do cadáver da Serva de Deus, a grande ferida do pescoço começava a sangrar.

No funeral de Albertina participou um elevado número de pessoas e todos diziam já que era uma "pequena mártir", pois dado o seu temperamento, a sua piedade e delicadeza, eram convictos de que tinha preferido a morte ao pecado. Albertina sacrificou a vida somente pela virtude.


http://www.vatican.va/news_services/liturgy/saints/ns_lit_doc_20071020_berkenbrock_po.html

sábado, 13 de novembro de 2010

Floripa




Entre nesse link e abixe lindas imagens de Florianópolis
da linda e bela santa catarina
http://www.familialudwig.com.br/encontro_4enc_ldwg.php

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Brusque, cidade de tres bons anos

Algumas maravilhas de Brusque
a prefeitura...

O multi uso...local de esportes

A ponte estaiada... cartão hiper legal

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Vivos...


Quanta calunia...
quanta tristeza...
a vida é corrida...
sendo também sofrida...
o amanhã é incerto...
o ontem já não conta...
o capitalismo me pegou...
e me ferrou...
Se eu me cuidasse...
o Vc não chorasse...
o mundo ficaria num impasse...
e o futuro seria ... quase...
100 perfeito...
vou-me indo...
nóis sofre... mais nos goza
Felicidades sempre