quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Medo de fazer o bem, por quê? E o mal? Jonas Rafael Ludwig

Na atual situação social percebe-se que a segurança está “numa grande fase” (tem gente que está dizendo isso), Quase nenhuma pessoa jovem sente receio de fazer alguma coisa arriscada, de se conter ao praticar um ato, acham (os jovens) que podem fazer o que querem, seja moral ou imoral, livres para o que der e vier.

Analisando os aspectos do cotidiano constata-se que cada pessoa tem uma probabilidade grande de exceder seus limites, e fazem isso de modo consciente, tendo plena certeza de que o excesso faz mais bem do que o insuficiente (ter feito muito pouco), pois aí ficam mais as marcas de poder ter feito mais, aproveitado mais. Porém o que muitas vezes não percebemos, é que quando excedemos alguém sofre, se ninguém sofre não houve excesso.

O excesso poder ser caracterizado como um atributo de pessoas más e imaturas (a última é uma característica muito presente nos jovens, a primeira acontece como consequência). Percebe-se que quando se sai para as ruas (nem precisa ser num centro tão grande), sente-se medo, insegurança, principalmente quando se está só e depois das 6:00 horas, parece que pelas noticias temos a sensação (ou certeza) de que nesse ambiente há pessoas sem medo que são capazes de praticar o mal (assalto, roubo, violência...), tem-se a sensação de estar sendo perseguido, e perseguido pelo medo que muitas vezes nos é imposto pelos mais jovens(imagina quando a geração que agora está com 25 estar com 60, como vai ser a confiança).

O medo presente nas pessoas boas está mais próximo quanto mais escuro e só se está, não se sai mais de casa por medo, não se coloca idéias contrarias por medo, não se distribui um xingamento necessário por medo, o medo é um eterno perseguidor nosso e quem não tem medo acaba tomando conta.

Estamos infelizmente num lugar onde é ensinado para ter medo, somos ensinados por nossos pais a tê-lo, e nós o ensinamos aos outros, mas essa afirmação pode ser aplicada as pessoas boas. Para as pessoas más parece que esse conceito não pode ser aplicado em sua plenitude, pois me parece que o mal não tem medo na mesma quantia que a pessoa boa.

Concluindo, o medo está servindo de modelo para o que se faz, quem tem mais medo parece que se intimida frente ao que tem menos medo. Pessoas boas muitas vezes infelizmente se intimidam, para se colocar acima das idéias e ações das pessoas más, de contradizê-los, parece que sucumbem. Mas sejamos bons e espelhemos a nossa visão para um melhor futuro e presente da humanidade

Jonas Rafael Ludwig

Nenhum comentário:

Postar um comentário