quinta-feira, 11 de março de 2010

2012, o fim do mundo. "Jonas Rafael Ludwig"

O filme de maior bilheteria dos último s tempos está aí, lançado há pouco tempo, está lotando cinemas no mundo todo, um filme transnacional, com um objetivo muito mais econômico provavelmente, do que realmente mostrar uma realidade em si, nesse caso referindo-se a destruição, e retirando as varias realidades verdadeiras que mostra. Essa projeção econômica se deve muito por aparecerem vários pontos de referencia de vários países no filme, cada país coloca no cartaz a sua imagem e isso chama o publico, que fica curioso para vê-lo, e por isso tão grande sucesso.

Tirando esse lado, é um filem de grande impacto na mente das pessoas, filmes como “um dia depois do amanhã” e “2012, a profecia”, já mostravam uma realidade de fim, agora chegou um filme bem mais incoerente nesse ponto, mas que aos olhos de muitos pode parecer algo perfeito, algo de se preocupar e assustar, e que está baseado no calendário maia, que prevê o fim do mundo em 2012, com o final também de seu calendário.

Quanto a coisas verdadeira que há no filme, são de grande valia, mostra-se como é a estrutura mundial, o desprezo que ha, a ganância de algumas pessoas, a luta de muitos, o desespero em massa, a confusão que as catástrofes provocam, a crença ou a duvida nos meios de comunicação, as autoridades sempre querendo mostrar que está tudo sob controle, a insegurança que nos afeta, e uma grande crítica ao pode americano, que se acabará completamente.

Mas o que no filme nos causa um impacto maior, que é o fim, é um mito, algo que possui incoerências no processo como ocorrem às coisas. Primeiramente, como a temperatura do centro da terra está alta, ou subindo muito, devia ocorrer muita evaporação, e como conseqüência muitas chuvas, tempestades, furacões..., o que não aparece. Também o centro da terra perece que se esvazia, perde muita matéria e por isso a terra “afunda”, perder essa matéria numa quantidade tão grande é impossível. Também no filme apareceu muita água do nada em lugares impossíveis. Também aparece que a terra muda seu eixo de rotação, as casas todas vão ruindo e as pessoas simplesmente vão caindo, no mesmo instante que a terra vai rachando, acredito que esses momentos de rachar, e tudo ruir não devem ocorrer simultaneamente, mas sim, seria como a freada de um carro, nesse caso, se a terra fizesse isso primeiro os prédios deveriam ruir, e as pessoas voariam embora, e só depois que ocorreria a rachadura da terra, seria gradualmente.

Também quanto ao filme, há uma entrevista com o diretor do filme que saiu no jornal Folha de São Paulo, do dia 13 de novembro: nele alguns temas são abordados, segundo o diretor do filme, o mesmo pretende pressionar o governo por causa do aquecimento global, passar uma mensagem humanista e não materialista. Quanto a religião, é possível ver por ex. a destruição do vaticano, porém não ousou mexer no islamismo, isso pelo medo de ser perseguido, assim como o próprio diretor afirma no jornal “Sou louco, mas não tanto”. Também afirmou que quer mostrar uma realidade de inicio, e não de fim, mas isso não consegui perceber claramente no filme, e também acredito que as demais pessoas vão sentir alguma dificuldade para interpretar isso.

Enfim, espera-se que não cause nenhum alvoroço, em qualquer pessoa, é só mais um filme que tem objetivos econômicos, e não de mudar muito a mente e mostrar o fim, mas fazer mais algumas criticas diretas. Espera-se que as pessoas o encarem dessa maneira, desse jeito, e também que não acreditem na previsão dos maias e, como conseqüência, o pânico seja deixado de lado.

Jonas Rafael Ludwig

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