sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Refugo Humano em Bauman


Numa primeira perspectiva, e em poucas linhas é difícil caracterizar o refugo humano. Como pessoa, que percebe da realidade, se devia ser alguém que procura o erro e o corrige. Não como alguém que não procura soluções, como é caso de Bauman que ponta inúmeros problemas, mas praticamente nenhuma solução.

Quanto à definição de refugo humano, de maneira ampla, pode ter-se por correto que estão inseridas aquelas pessoas que não se inserem de maneira integral na sociedade (se é que ela existe ainda, ou é apenas um coletivismo), pelos mais variados motivos.

É dada essa visão, pois se não se está na integralidade inserido na sociedade, significa que se depende de alguém outro para fazer determinada coisa por você, pois não se tem condições próprias para fazer isso. O refugo também se mostra, quando se vive com medo, pois o sujeito de retrai, e não faz uma atividade “normal” que estava nos planos de sua vida.

Exemplos mais concretos daquilo que Bauman considera como refugos: há os pobres, pelo motivo da falta de “poder” para ser um consumidor, o consumo que é o principal “movedor” do fazer humano, sendo muitos os refugos por não consumir. Também há os viciados em consumo que são refugos (mas desse refugo o sistema capitalista gosta).

Estão também os que abandonaram os estudos, pois em sua grande maioria permanecerão a vida toda subordinados, e isso enquanto úteis se referindo a mão de obra.

As mulheres com filhos sem o benefício do casamento e que vivem da previdência social. São dependentes de alguém, não tem a virtude de se auto-manter, e auto-sustentar, além disso, muitas são responsáveis sozinhas pela educação dos filhos, não havendo um diálogo aberto de formação, mas sim, apenas a visão numa direção, que é o da mãe.

Estão também inseridos, como já anteriormente mencionados os sem-teto, mendigos e pedintes. Viciados em álcool e drogas, esse que tem também a grande chance de se tornar criminosos, que ainda são em pouca quantidade de refugos humanos em relação ao refugo, que o medo por eles imposto produz.

É o refugo exposto por Bauman, que o considera nem estágio bem crítico, com muitas pessoas nele inseridos. Mas ele o vê como uma pessoa excluída de aspectos da vida, mas muitas pessoas se consideram incluídas, mesmo se enquadrando num dos aspectos anteriores.

Jonas Rafael Ludwig

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