sexta-feira, 27 de agosto de 2010

França, copa e espírito


imagem de ultimosegundo.ig.com.br
Uma das grandes demonstrações do que não é aconselhável fazer, foi demonstrado nessa copa do mundo, por um país chamado França. Vindo para a copa com um time sempre postulante ao título, dessa vez se despediu da copa com o incrível marco de um ponto. Os integrantes da comissão francesa devem ter motivos mais específicos do colhimento desses frutos, mas nós também podemos elencar alguns.

Situando o contexto atual da França, que nesse último meio século praticamente se tornou materialista, onde o que importa é o retorno material, é um país ateu, muito contrário do que havia há três séculos, aonde aconteciam grandes experiências místicas. O que salva um pouco religião é a migração islâmica, sendo portanto um país ateu e muçulmano, a imigração é que sustenta a produção econômica francesa. Também devido a essa imigração, a França está se tornando um país, cuja maior parte da população é negra, algo que chama atenção, pois a Europa costumeiramente é Branca. Em breve, os negros serão a raça dominante no mundo, os brancos desaparecerão. Mas essa questão não importa, apenas trouxe-a por julgar que a maioria das pessoas a desconheçam.

Bem, então ocorreu que a França foi motivo de discórdia desde sua classificação à copa, com a mãozinha dupla de Henry.

Chegou para a copa, e os jogadores não conseguiram colocar suas diferenças de lado, não se aceitou o outro, não se soube ser com o outro, mas sim, reinou um espírito de grupinhos e individualismos, sem obedecer-se.

Muitas vezes, principalmente quando não adultos, nos consideramos maduros, mas na verdade falta muito à nossa maturidade. Quando adulto, e não se é maduro, já se age por ignorância, isso ocorre claramente numa não atenção ao próximo, quando o mesmo solicita e não é atendido, quando há a possibilidade para isso. Pode-se dizer que muitos jogadores, ou o técnico agiram por ignorância.

Deixaram a “bomba” explodir para somente depois tomar decisões. Não deixe que a sua vida chegue a esse ponto, resolva os problemas no inicio, não deixe que os problemas virem uma bola de neve, a reconstrução é muito mais difícil e demorada, pois primeiro é preciso remover os entulhos. Numa construção normal, as coisas aos poucos, poderiam ser naturalmente integradas, se ocorre o imprevisto, as coisas vão ter que ser jogadas e acatadas com ligeireza. Quando conflitos chegam a grandes dimensões, dificilmente ocorrerá uma solução interna, mas sim é preciso encontrar no exterior, num outro ser, alguma ajuda.

Numa comunidade deve haver um diálogo de idéias, isso é fundamental para sua subsistência, mas jamais pode haver uma divisão de pessoas, se as pessoas se dividem, são duas comunidades, e duas comunidades num só ambiente proporcionam riscos, esses ocorrem pela falta duma racionalidade humana, e a sobra de instintos, algo muito característico dos animais irracionais. Por causa disso, pode-se quase falar ao ser humano, em vez de animal racional, animal + racional (essa não é para todos).

Não queira mandar mais que o conselho de uma comunidade, que o mais experiente da família, cada pessoa é mais um com suas idéias, e não pode se revoltar contra “seus superiores”, quando uma delas é refutada. Quando há violência, a facilidade de se ir ladeira abaixo aumenta consideravelmente. Mas seja esperto, e tem muitas pessoas na sociedade que são, simplesmente colocam maneiras discretas de mudanças, em determinada situação.

Não seja um francês que queira revolução, isso até poderia dar resultados há séculos passados, hoje em dia costuma piorar muito a situação. Com isso, o diálogo ainda é o meio mais fecundo de alcançar resultados, mas a cada dia o mesmo se torna uma peça mais rara do jogo.

Jonas Rafael Ludwig

Nenhum comentário:

Postar um comentário