quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Prostituição, necessidade ou privilégio? Jonas Rafael Ludwig

O significado do verbo prostituir, segundo o minidicionário Luft é 1- Entregar (-se) ao ato sexual por dinheiro, 2- Degradar (-se), aviltar (-se) = (humilhar-se ou rebaixar-se).
Com isso percebe-se um tanto que a pessoas prostitutas fazem esse “comércio” por necessidade, que não acharam ouro emprego, que precisam ajudar de algum modo no sustento da família. Em geral pessoas com mais necessidades são utilizadas numa casa de prostituição, pois é mais fácil o dono da boate chegar e fazer um convite de emprego para alguém que tem uma menor possibilidade de se sobressair na vida, que tem poucos objetivos profissionais, que simplesmente utiliza a frase “deixa a vida me levar, vida leva eu”, que pertence a parte da letra de uma musica de Zeca Pagodinho, parece ser difícil que um “empresário” desses chegue a uma família de elevada condição social, e fizesse uma proposta dessas. Porém, com as desuniões das famílias, onde os filhos não devem mais satisfações aos pais, essa realidade está mudando, e cada vez mais, pessoas com cabeça imatura e elevada condição social, estão se envolvendo nesse mercado.
Então, cada vez mais pessoas de classes mais favorecidas estão penetrando nessa profissão de prostituição, da a entender que os “programas” estão virando artigo de luxo, as pessoas não são mais assim tão “pescadas” para se prostituir, e sim, há a opção própria de querer isso, até houve boatos de querer aprovar na câmara um projeto de lei que regulamentasse a profissão, com direto a aposentadoria. Será que é justificável, um projeto desses, que não traz vantagem nenhuma a população, a não ser um bom enriquecimento do dono dessas casas de dinheiro jogado fora?
Outra questão muito chamativa, é a chamada prostituição internacional, “uma maravilha”, e há alguns fatores que contribuem para isso, são eles; 1° como o Brasil tem as mulheres mais lindas do mundo, há muita atenção voltada para elas; 2° o Brasil é um país em desenvolvimento, e muitas pessoas não tem uma condição de vida bastante elevadas; 3° o sonho dos brasileiros é ir para o exterior, viajar para fora é bom, mas a opção de TR um trabalho no exterior é perfeito (principalmente para aqueles que nem tinham condição de viajar). Isso ocorre, pois muitas dessas opções de trabalho que aparecem para ir ao exterior do nada estão ligadas a prostituição. Algumas vezes chegam noticias, “Brasileiro (a) é detido (a) no aeroporto da Espanha”. Infelizmente muitos brasileiros em passaporte para ir estudar no exterior, mas acabam parando nesses lugares de prazer passageiro, claro que de vez em quando ocorrem erros, e a policia pega a pessoas errada.
Na prostituição, a pessoas se torna escrava, pode até estar recebendo um bom salário (poucos), mas os atos são todos controlados, aparecendo noticias de pessoas que sumiram, e muitas vezes são ligadas a prostituição, que também em algumas oportunidades envolve o trafego de drogas, tudo ligado a falta de liberdade e na verdade, as poucas são as noticias que aparecem nos meios de comunicação, mas muitos são os casos que simplesmente são encobertos. Querendo, as pessoas conseguem se dar melhor em outra função de trabalho, eu não seja a prostituição, donde pode se concluir, que talvez em muitos casos a questão de necessidade ainda vale, mas a palavra final, o sim ou não, é dada por cada pessoa. O ideal é que cada uma seja cidadão, seja cidadã, que exerça com dignidade seus direitos e deveres, e dê um sentido a vida que não seja uma pessoa erotomaniaca ou ninfomaníaca.
Jonas Rafael Ludwig

Liberdade + liberdade = escravidão? Jonas Rafael Ludwig

Muitas pessoas que ainda estão bem jovens e lúcidas devem ter vivido na época da ditadura, e quem não a viveu deve já ter algumas boas referencias, ambos devem saber de acontecimentos da ditadura. Com certeza, haviam boas experiências contidas nas pessoas, mas havia um medo na população em geral, e principalmente nos líderes, pessoas que mais se expunham em fazer alguma critica ao governo, e nisso se incluem principalmente professores, líderes comunitários, lideres dos sindicatos.
Felizmente passou essa época, e atualmente o povo goza de privilégios de liberdade e qualidade de vida nunca alcançados anteriormente, um avanço e tanto para o lema positivista “ordem e progresso” expresso na bandeira do nosso País.
Porém há realidades mundiais chamadas desemprego e preguiça. Com a modernização dos meios de produção, cada vez é necessário menos empregados. Parece que isso leva a um aumento do numero de desempregados (pode até cair a porcentagem, mas cair a porcentagem de despregados (como parece-me que mostram algumas pesquisas), não significa necessariamente, que caiu também o número de desempregados). O porém, é que mesmo desempregados, as pessoas precisam satisfazer as necessidades básicas, e quando não há seguro desemprego do governo, precisam necessariamente recorrer a meios ilícitos para sobreviver (descarta-se aqui aqueles que não tem necessidade extrema, e que cometem atos ilícitos, por estarem drogados, ou por querer um privilégio maior). Atos ilícitos afetam a palavra “ordem” da bandeira nacional. Afetando a ordem, o povo sente um sentimento de insegurança, de desconfiança.
Uma liberdade conquistada nos últimos tempos de chorar ou de comemorar? A liberdade de passar na rua e cumprimentar “olho-a-olho” todos, o tempo para a família, a festa em família com todos os membros presentes, liberdade de sair de casa e confiá-la aos vizinhos, ficar na rua tranquilamente até tarde da noite, ter a certeza de ser bem tratado e tratar bem, ficar mais tempo conversando pessoalmente que virtualmente, ser amigo da natureza, convivendo com ela, e não querendo acabar com ela, será que essa progressões humanas, estão tornando o mundo mais humanizado, melhor?
Precisamos mudar, ou caso contrário, vamos perder toda a liberdade, alcançada na liberdade, essa segunda liberdade, que nos faz tão felizes hoje, mas que pode trazer conseqüências inimagináveis, pois fazendo o que se quer e não se respeitando a integridade da pessoa ou natureza, se recolhe o que não quer, e depois ainda são feitos questionamentos inconvenientes sobre conseqüências lógicas. Não há mais ponto de referencia ético (que impõe deveres e direitos) para se seguir, o que se quer é uma liberdade própria, não se quer mais estar preso a nada, essa liberdade maior que se prega hoje, se não houver uma limitação dela vai se perder. Se não for uma liberdade ao bem das pessoas e do mundo, se não for, para uma irmandade e em último caso, voltada ao transcendente, a Deus o que se dirá de liberdade em breve? Só espero que nem chegue perto a liberdade ditatorial.
Jonas Rafael Ludwig

Quem vai dar conta? Jonas Rafael Ludwig

Há alguma coisa que não está de acordo com a formação de parte dos sujeitos desse mundo. Por exemplo, como é possível haver Sujeitos que se envolvem no mundo das drogas e fantasias nos dias de hoje, e transformam-se em pessoas que não tem mais valor social. A que se deve isso? Será que há solução?
A educação deve e precisa ser começada em casa, ai uma das vantagens de uma família bem constituída, com valores é ticos corretos, e até muitas vezes educando os filhos no “duro”. Pois, num determinado momento da vida, esses seres vão ao colégio, se misturam com colegas, e aí devido a formações muito diferentes, vão ocorrer atritos, e quanto mais diferença na formação inicial, mais problemas para a escola conciliar. E não dar uma educação familiar tira mais ainda alguma tradição que o “ser” possa seguir ou ter como certeza.
Diante das conciliações que precisam acontecer, parece que também na escola está se colocando um sistema educacional muito liberal, sem se preocupar em, formar um sujeito, equilibrado e inteligente. Não se está conseguindo conciliar as varias formações com que os acadêmicos chegam ao colégio e não há como punir o aluno. Por exemplo, o caso vergonhoso de um aluno pichando uma escola recém pintada no RS, e os pais defendendo-o, antigamente isso ia dar chicote na certa, para onde será que estamos indo?
A linha de pesquisa (na maioria dos lugares) é se preocupar em jogar conceitos, e quando o aluno sai da sala, dane-se (não é assim só quanto ao estudo). A formação que esse tem na família, a trajetória de vida, muitas vezes é desconsiderada. Pois o que interessa é ir à escola, se não o conselho tutelar vem na casa, é preciso ir a escola, o resto, se aprovar ou passar é acidente infelizmente. Há casos de alunos que podem ir tão despreocupados à escola que tem até aprovação automática, e por isso há casos aonde o aluno chega ao 3° ano do 2° grau e não sabe formar uma frase com sujeito e predicado, as redações são um caos.
Parece que é a escola que está se adaptando ao aluno, e não o contrario, se fosse o contrario, acredito que a qualidade de ensino poderia ser muito mais proveitoso, aqueles que o necessitam. O sistema padrão de ensino proposto pelo MEC é único para todas as escolas, mas percebem-se grandes diferenças entre as escolas de determinada região, sem falar das diferenças que ocorrem nos estados.
O essencial é que as coisas variam de escola para escola, cada um faz o que quer, os professores muitas vezes se sentem rejeitados, desprezados, devido a fatores como desinteresse de alunos, não atingimento de metas, baixo salário, assim como outros profissionais que se desmotivam. Que se preocupam em cumprir o seu horário, e não na formação de um todo do Ser Humano.
Jonas Rafael Ludwig

Enem, O futuro está em jogo. Jonas Rafael Ludwig

Diante mais um Enem, que o correrá nos dia 05 e 06 de dezembro, muitos adolescentes estão colocando seu futuro em jogo, tirar uma boa nota no Enem, pode significar, mais três ou quatro anos estudando, levando desvantagens financeiras em relação aqueles que vão direto ao mercado de trabalho, que são aqueles pouco animados em continuar os estudos, ou que se dão mal no Enen, por não ter feito um bom estudo durante os vários anos, ou não ter se preparado bem para a prova. Mas estudar um pouco mais, pode trazer maiores vantagens depois da conclusão do curso, e talvez após alguma experiência.
Se você é um dos canditados a fazer a Prova do Enem, ou até outra prova, talvez algumas dicas importantes poderão estar aqui. Não se desespere, deixe sua cabeça bem calma e desconcentre-se, não fique pensando na prova varias horas e dias antes da prova, para aprender mais alguma coisa é tarde, se tinha alguns anos para fazer isso. No dia da(s)prova(s) é preciso manter a tranqüilidade, durma muito na noite anterior e chegue cedo ao local da prova, para que não corra nenhum risco de stress devido ao perigo de chegar atrasado e não poder fazer a prova, mas se possível, converse com alguém fora da sala, se descontraia, e não se sente na sala, isso da uma sensação de agonia, ficar muito tempo sentado sem fazer nada, olhando para o além e pensando no futuro.
Não ligue para os professores, os pais às vezes fazem muita pressão, mas eles apenas querem o nosso bem, que as vezes não é dessa forma que queremos alcançar, por isso relaxe, e peça para os outros deixar que você relaxe. Apenas é bom ter a formula para redação dissertativa-argumentativa, e fazer uma ou duas tardes de concentração de umas 4 horas. Já defina em que momento faz a redação, é bom compreender bem a problemática, ou pergunta sobre o que escrever (acho bem fazer no meio da prova, pois aí já se tem alguns argumentos anotados que vieram a cabeça durante a prova. Se fizer a redação no inicio, se pode esquecer um argumento importante, que aparece numa parte da prova, ou no próprio pensamento, se deixar para o final, fica-se preocupado com o tempo, e tem medo de não conseguir copiar a redação a limpo(fazer num rascunho é bom,Pode-se aumentar muito a nota melhorando a coerência e coesão na redação e escrevendo-se mais legivelmente) e a cabeça não consegue se concentrar.
Não deve nem ligar pro Enem, ou uma prova inicial, é uma coisa muito fácil, sabendo a teoria e estando tranqüilo. A faculdade, ou anos de trabalho ao passar em um concurso vai ser muito pior, é alguma noite de sono perdida, para as provas, se fizer numa faculdade bem conceituada. Escrevo isso, pois fiz Enem nos últimos três anos, fui bem e não estudei especificamente nada nos últimos momentos, mas foram longos anos de empenho. Boas provas a todos
Jonas Rafael Ludwig

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O Novo Jesus Cristo Jonas Rafael Ludwig

Um dos lugares aonde a vinda de um novo Jesus cristo é defendida, é no livro bíblico de Apocalipse, e por conseqüência muitas pessoas que acreditam na palavra de vida, palavra de Deus, ou simplesmente, na bíblia defendem essa profecia. Mas aí começam alguns questionamentos, será que com tanta igrejinha nova, Ele (Cristo) vai ser reconhecido e aceito? Será que apenas 1 crença Cristã sobreviverá, e haverá conversão em massa? Apenas 1 religião irá se sobressair,e em conseqüência o valor bíblico atual não está sendo universal para os que nela acreditam?Sabe-se que Cristo, como nos ensinam as religiões Cristãs, nasceu há aproximadamente 2009 anos, e por mais de 1500 anos ouve apenas 1 religião, 1 igreja que pregava seus ensinamentos, a Igreja Católica Apostólica Romana, mas no inicio do século XVI, O padre Martin Luther, por questões de conflito político, econômico e doutrinal acaba criando o evento chamado de REFORMA. Pode afirmar-se que a imprensa, recém criada, teve um papel fundamental na expansão protestante, que se deu principalmente ao norte europeu, sem esse meio, essa e outras doutrinas protestante não obteriam tão grande êxito.A partir de então, também outras religiões e ceitas cristãs acabaram surgindo, afirmando, negando ou alterando os ensinamentos que se tinha de cristo até então pregado pela igreja católica, hoje infelizmente passam de uma centena, e agora, como conciliar isso na vinda do novo Cristo? Será que a religião Católica vai recuperar seu reinado absoluto que tinha na idade média? Ou será que há outra religião que apresenta um Jesus mais perfeito (isso pelos ensinamentos bíblicos)? Ou será que cada religião apresenta alguma verdade (para a maioria dos lideres religiosos isso é um absurdo)?Vendo essa realidade, percebe-se que, quer vindo imediatamente, quer demorando um “pouco”, Cristo terá sérias dificuldades para profetizar, essa dificuldade poderá ser diminuída se Deus (que pode ser Ele próprio) intervir mais em muitas pessoas sem ou com pouca fé e se o mundo estiver mergulhado em um grande caos, que se for preciso, em ultimo caso, as pessoas achar que o mundo se acabará e não haverá mais possibilidade de sobrevivência, e nesse momento final, Deus novamente causar uma grande transformação, restabelecendo a ordem e cristo estando presente em algum lugar, só assim seria possível surgir uma religião universal onde todas as pessoas se incluiriam inclusive ateus e não Cristãos. Mas para isso acontecer, novamente seria necessário que houvesse a publicação, em todos os lugares da boa nova do Novo Cristo, e isso, uma noticia universal, também é uma coisa difícil de se conseguir. Pense como será a vinda do Novo Cristo. Jonas Rafael Ludwig

Kierkegaard é a “tradução” das pessoas atuais? Jonas Rafael Ludwig

Kierkegaard é um estimado filósofo que viveu nos anos de 1813 a 1855, podemos concordar francamente, quando o mesmo fala que o homem está num contínuo processo de formação, que vão ocorrendo mudanças no ser humano, que ele nunca está acabado.Diante de uma pesquisa realizada entre adolescentes de 12-15 anos de determinado município bem desenvolvido, percebeu-se que são praticamente, três as atividades que mais chamam a atenção (que eles mais gostam de discutir), futebol, computador e sexualidade. Interessante que não gostam de falar de estudo, religião, projeto de vida. Conversando com outras pessoas, percebe-se que isso provavelmente irá mudar num estágio da vida. Kierkegaard classificaria isso como o Dom Juam, a pessoa que não tem compromissos, apenas quer curtir e sentir um prazer passageiro. Mas como a vida é existir, há um evoluir, se chega a um momento onde a pessoa começa a se preocupar com a formação de uma família, ter um trabalho digno, tornar-se ético frente a sociedade, assume-se compromissos, o exemplo seria o operário, nesse período as pessoas irão se voltar mais para o trabalho, família e sociedade. No terceiro estágio da vida, é a fase da religião. O ser humano chaga ao estágio definitivo da vida, já está totalmente definido sobre qual lado se posicionar na vida. O exemplo é o religioso. Esses, segundo Kierkegaard, seriam os estágios da vida.A filosofia de Kiergekaard é uma visão bem otimista da vida, da realidade, onde as pessoas que hoje não tem um determinado estilo de vida podem evoluir para melhor, ser uma dia pessoas exemplares. E também ele combate uma perspectiva, onde o filosofo Hegel afirma, que todos nós somos apenas seres inseridos na história, nada está fora da história e tudo é criado na história, tudo é imanente e nada é transcendente, uma visão bem pessimista.Mas o que é religião para o filosofo? Não é uma invocação apenas do Espírito Santo, como acontece muitas vezes nos shows religiosos. É preciso ver que religião é um culto que se presta à Deus, e não para nós, e nós precisamos ficar feliz, melhores sujeitos com isso, não podemos nos considerar como deuses, se for assim, cada um se cultivar, não é preciso ir a nenhuma celebração, se é simplesmente ateu, onde não se tem muita coisa a mais, além da elevação de si, ou seja, agora o “deus” que tudo posso, tudo quero, tudo faço sou eu. Mas a verdadeira religião acima de tudo, pode-se afirmar que religião é interioridade, é prestar culto a deus pai, filho e Espírito santo, é preciso haver algum sofrimento, doar-se (entrega), há pobreza, há sacrifícios, é preciso uma opção verdadeira, que é difícil de se tomar, e quando tomada, deve ser tomada por si, e não por influencia de alguém. Tomar a nossa decisão e assumirmos uma verdadeira religião de cultuarmos, e não sermos cultuados, e agradecer pelo bem que a religião faz.Jonas Rafael Ludwig